Em reunião promovida na Associação Comercial (ACAI) na última segunda-feira, comerciantes da região central discutiram soluções viáveis para os horários de carga e descarga. O encontro contou a presença do presidente da Câmara, Marco Aurélio Gomes, do secretário municipal de Trânsito, José Roberto Pereira do Nascimento e do presidente da ACAI, Eliseu Braga Chagas.
Marco Aurélio colocou a Câmara à disposição dos comerciantes a fim de adequar a legislação que disciplina os horários. “É importante que haja este diálogo, onde os lojistas possam nos passar as suas demandas. Só assim posso colocar o projeto de mudança e atualização da lei na pauta para votação em plenário”, afirmou o presidente do Legislativo.
O tema em questão era o prazo anunciado pela Administração quanto à adequação, por parte dos comerciantes, dos horários de carga e descarga no Centro, que limita as operações na parte da manhã. O prazo se esgota em 13 de agosto próximo. Contudo, através da reunião entre as partes interessadas, a Câmara pode legislar em cima da ampliação deste horário. Uma das sugestões é que seja autorizado também o horário das 19 horas às 21 horas.
Nos próximos dias, haverá uma nova reunião para tratar do tema e apontar uma saída definitiva para o impasse.
A apreciação do projeto pela Câmara é importante porque, segundo a secretaria de Trânsito, a lei está defasada em relação ao número de ruas. “A antiga lei abrange apenas cinco ruas no Centro. Mas a cidade cresceu e hoje já são oito ruas centrais que mantêm um fluxo diário de carga e descarga”, afirmou o diretor do departamento de Trânsito, Hélio Cursino Pereira.
Na opinião do secretário municipal de Trânsito, o crescimento do comércio não apenas no Centro, mas em todos os bairros, obriga o poder público a atualizar e revisar permanentente as leis em vigor. “Os últimos anos têm sido de desenvolvimento no setor comercial. Então vamos nos antecipar aos problemas”, garantiu José Roberto.
O presidente da ACAI afirmou que a entidade se mostra receptiva às reivindicações do comerciantes e tem tomado a frente no incentivo ao diálogo. “Lógico que com o crescimento do comércio, os problemas tendem a surgir e, em alguns casos, até se agravar. Mas temos bom senso suficiente para dialogar e encontrar soluções viáveis para todas as partes”, finalizou.
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